Amplos defeitos intra-ósseos: Resultados estáveis com o Geistlich Bio-Oss® Collagen

Evidências a longo prazo sobre o resultado clínico e radiográfico da terapia periodontal regenerativa usando cirurgia minimamente invasiva e o Colágeno Geistlich Bio-Oss ainda estava faltando. Um estudo prospectivo de 5 anos.

 

 

Pela primeira vez um estudo de 5 anos da Bélgica investigou o resultado clínico e radiográfico da terapia periodontal regenerativa (RPT) utilizando cirurgia minimamente invasiva e o Geistlich Bio-Oss® Collagen para tratar pelo menos um defeito interdental.1

A RPT tem sido proposta como um conceito de tratamento viável para defeitos interdentais.2 Estudos histológicos têm demonstrado o potencial de regeneração para a Regeneração Tecidual Guiada (RTG),3 aloenxerto,4 xenoenxerto,5 e derivado de matriz de esmalte.6 Uma vez que um pré-requisito para a ampla aplicação da RPT é a simplicidade processual, a DME pode ser considerada mais favoravelmente do que a RTG. Entretanto, a DME pode não ser ideal para tratar defeitos amplos, especialmente aqueles com uma anatomia não suportável, que poderiam, em vez disso, se beneficiar de um tratamento com Geistlich Bio-Oss® Collagen.

Selecione pacientes altamente complacentes e sem placas

Antes da cirurgia, a profundidade média da sonda (PD) era de 7,8 mm, o nível médio de fixação clínica (CAL) era de 10,0 mm, e a profundidade média do defeito era de 5,2 mm. Um total de 71 pacientes pôde ser avaliado em cinco anos. A redução média da DP foi de 3,3 mm, o ganho médio da CAL foi de 3,0 mm e o ganho médio do osso radiográfico foi de 57%. Não foi observada diferença significativa em nenhum destes parâmetros entre um e cinco anos, o que demonstra resultados estáveis.

A RPT teve sucesso em 76% dos casos (≥ 1 mm de ganho de CAL) e as análises de regressão mostraram resultados superiores em pacientes altamente complacentes e sem placas. A previsibilidade do RPT pode, portanto, ser melhorada através de uma seleção de casos muito rigorosa: somente pacientes com higiene oral perfeita e excelente conformidade devem ser considerados.
 

Referências

1. De Bruyckere T, et al.: Clin Oral Investig. 2018 Apr;22(3):1235-1242 (clinical study).
2. Papapanou PN, Wennström JL: J Clin Periodontol. 1991 May;18(5):317-22 (clinical study).
3. Gottlow J, et al.: J Clin Periodontol. 1986 Jul;13(6):604-16 (clinical study).
4. Bowers GM, et al.: J Periodontol. 1989 Dec;60(12):683-93 (clinical study).
5. Nevins ML, et al.: Int J Periodontics Restorative Dent. 2005 Aug;25(4):365-73 (clinical study).
6. Yukna RA, Mellonig JT: J Periodontol. 2000 May;71(5):752-9 (clinical study).

Ilustração: Quaint